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Metade dos brasileiros repudia interferência dos EUA e exige soberania nacional, aponta pesquisa Quaest

 

Resistência à atuação estrangeira cresce junto com preocupação sobre segurança pública, consolidando agenda autônoma no país

REUTERS/Nathan Howard

A última pesquisa Quaest revelou que 50% dos brasileiros se opõem firmemente à participação dos Estados Unidos em questões de segurança pública. O dado revela crescente valorização da autonomia nacional e rejeição a acordos internacionais que possam comprometer o controle brasileiro sobre suas políticas. Especialistas acreditam que casos históricos de interferência dos EUA na América Latina intensificam esse sentimento e alimentam debates sobre soberania.

As regiões Norte e Nordeste se destacam pela forte desconfiança em acordos de cooperação, resultado de episódios em que populações locais sentiram impactos negativos. A pesquisa reflete temor de ampliação do poder de facções e expansão do crime organizado, fatores que reforçam a defesa de estratégias genuinamente nacionais e integradas. Para a maioria dos entrevistados, o Brasil deve investir em inteligência própria, rejeitando sugestões ou pressões internacionais.

No cenário político, o governo federal posiciona a segurança como prioridade máxima e garante que todas as ações sejam realizadas em parceria com estados e municípios, sem recorrer a influência estrangeira. Autoridades destacam o fortalecimento institucional, com estruturação de sistemas de inteligência mais modernos e investimento em formação policial. A independência nas decisões é defendida como princípio constitucional e elemento garantidor da democracia.

As negociações internacionais, diante desse contexto, encontram barreiras impostas pela sociedade civil organizada e por parlamentares progressistas. O Planalto acompanha de perto as articulações do Congresso, empenhado em impedir propostas que desqualifiquem a soberania nacional. Instituições como G1Agência Brasil e Reuters registram o debate crescente e a polarização entre grupos favoráveis e contrários à colaboração estrangeira.

Movimentos populares e ONGs de direitos humanos classificam parcerias estrangeiras como arriscadas e reivindicam transparência total em negociações. Essas entidades reforçam a necessidade de controle social sobre atos do governo e defendem o protagonismo brasileiro na condução de políticas públicas. As campanhas por maior participação na formulação dessas agendas ganham força nas redes e na imprensa alternativa.

O fortalecimento das ações autônomas é apontado como melhor estratégia para enfraquecer o avanço do crime organizado. Governo estuda operações integradas e implementação de novas tecnologias para monitoramento de áreas críticas, protegendo comunidades institucionalmente vulneráveis. O modelo de atuação baseada na soberania incentiva resultados mais efetivos, capazes de responder às grandes preocupações populares.

Especialistas recomendam uma revisão profunda dos mecanismos de cooperação, priorizando alternativas domésticas e políticas de formação continuada das forças policiais. Para analistas do setor de segurança, a importância de soluções nacionais se confirma pela intensidade das crises recentes, exigindo respostas ágeis e contextualizadas.

Fontes confirmam que o debate será pauta central nas próximas sessões do Congresso. A expectativa é que a rejeição à influência dos EUA se fortaleça entre lideranças, consolidando o Brasil como protagonista das decisões vitais para sua população.


G1Agência BrasilReuters


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